domingo, 27 de outubro de 2013

O poder do storytelling para a sua marca

O poder do storytelling para a sua marca

Qual é a sua história

Manter relações duradouras com seus consumidores é uma arte que requer criatividade, dedicação e autenticidade. Pego carona nas ideias de Angela Ahrendts, CEO da Burberry, uma das marcas mais luxuosas, tradicionais e glamourosas do mundo, para reforçar o conceito de que contar uma boa história sobre a sua marca é o que efetivamente te coloca pertinho dos seus stakeholders, sejam eles consumidores, acionistas ou investidores. E é o que faz diferença para construir um relacionamento.

(Antes de continuar, cabe uma informação fresca: Angela, presidente da Burberry há oito anos, período no qual as ações subiram cerca de 250%, acaba de anunciar há dois dias que, a partir de meados de 2014, deixará a marca inglesa de 157 anos para assumir o recém-criado cargo de vice-presidente sênior de supervisão de lojas de varejo e online da Apple. Por que a marca da maçã quer Angela? Entre outros motivos, pelo conceito por trás da loja ícone da Burberry em Regent Street, em Londres, inaugurada o ano passado, que oferece ao usuário uma experiência integrada digital-física como nunca se viu).

A força do chamado storytelling, mesclando emoção, valores e a história de sua existência, tem muitas aplicações em toda a comunicação de uma marca. No post “Does Your Brand Tell a Powerful Story?”, Angela Ahrendts compartilha cinco importantes pontos:
  1. Conhece-te a ti mesmo. Qual é o seu foco, a sua paixão, a sua razão de existir? Novata ou tradicional, toda grande marca tem uma essência, uma “missão de vida” – esse é o ponto de partida de qualquer história.
  2. Sonhe. Histórias são o lugar onde sonhos se tornam realidade. Seja corajoso, audacioso, corra riscos.
  3. Seja autêntico. Compartilhe uma visão consistente, coerente, em linha com os seus valores. Escreva sempre seu próximo capítulo, mas nunca um novo livro a cada vez.
  4. Confie. Confiar nos seus instintos e confiar nos outros leva a acreditar. E acreditar (ou não) é o que leva histórias a perpetuar-se (ou morrer).
  5. Engaje, entretenha, encante. A emoção está no coração de cada história, em qualquer idade, em qualquer contexto – seja em volta de uma fogueira, em um teatro, em uma página de revista, ou online. O digital nos traz hoje uma nova era de oportunidades, dando-nos o poder de criar conteúdos cheios de emoção e compartilhá-los com o mundo.
Ao lado de outros nomes fortes no mundo do branding, artes visuais e marketing, Angela Ahrendts participou, no início de outubro, da edição 2013 do evento The Future of Storytelling. Veja aqui o video em que ela resume como as marcas podem se posicionar no mundo digital e engajar audiências globais por meio de ações que integram o online e o offline, usando storytelling de forma autêntica e emotiva (e vale a pena gastar um tempinho para assistir os depoimentos dos outros participantes do evento, todos curtinhos, com 5-8 minutos).

 http://www.youtube.com/watch?v=krQG2Hceov4



Em um mundo cada vez mais conectado e complexo, as histórias alcançam uma nova dimensão, um novo poder de unir e inspirar as pessoas. Pense nisso na hora de contar a história da sua marca.

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