segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mercado financeiro reduz projeção de crescimento do PIB de 2014

Edifício-Sede em Brasília

Segundo Boletim Focus, divulgado nesta segunda (28) pelo Banco Central, estimativa de expansão da economia caiu de 2,20% para 2,13% no ano que vem

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL

As instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) reduziram suas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2014 no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (28). A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,20% para 2,13%. Para este ano, a estimativa permanece em 2,5%. 


Outras estimativas


No Boletim Focus desta semana, o mercado financeiro reforçou a expectativa de que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feche este ano em 5,83%. Para 2014, houve mudança na projeção, que passou de 5,94% para 5,92%.

Os analistas também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, em 10% ao ano, no final de 2013, e em 10,25% ao ano, no fim de 2014. Atualmente, a Selic está em 9,5% ao ano.
A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,84% para 1,80%, este ano, e de 2,50% para 2,39%, em 2014.

A projeção do mercado financeiro para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,55% para 34,50%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
Ainda de acordo com a pesquisa do BC a instituições financeiras, o dólar deve fechar este ano cotado a R$ 2,25, e a R$ 2,40, em 2014.

A estimativa para o superávit comercial, saldo positivo de exportações menos importações, caiu de US$ 2 bilhões para US$ 1,97 bilhão, este ano, e foi ajustada de US$ 8,2 bilhões para US$ 8,5 bilhões, em 2014.

A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) segue em US$ 79 bilhões, este ano, e foi alterada de US$ 74,4 bilhões para US$ 73,35 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano. /NT

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